#CRÍTICA: "GERAÇÃO BRASIL" EXAGERA NO PATRIOTISMO AMERICANO E ABUSA DA EXTRAVAGÂNCIA
Estou acompanhando "Geração Brasil"(ou G3R4Ç4O BR4S1L) apenas por infelizmente não ter nada melhor pra fazer e sinceramente não gostei de nada até agora.
Vamos começar pela abertura, que foi a única parte que gostei. A música "País do Futebol", cantada por MC Guimé e Emicida combinou com a sequência de cenas das abelhinhas, marca da empresa Marra.
Temos a tecnologia como pano de fundo para as tramas de todos os personagens. Este é um tema bem complexo e talvez esse é o motivo de ainda não ter "decolado" na audiência. Fora que o público das 19h não é formado por jovens, cujo tema é mais lidado. Lidar com tanta veemência e foco pode ter afastado e assustado os telespectadores.
Os protagonistas são a família Parker Marra, outro problema. É exagerado o patriotismo americano da família, com um sotaque que chega a ser irritante e forçado. Aliás, Megan Parker, personagem de Isabelle Drummond, prometia, pela divulgação ser mais do que realmente é.
Existe uma extravagância desnecessária em tudo: na família Parker Marra, em seus personagens como Brian Benson(Lazáro Ramos) e sua mãe transgênera(Luis Miranda), um repórter completamente maluco e estranho do olho puxado(não sei qual é a nacionalidade dele) que também tem um sotaque insuportável, além dos irmãos Maya e Igor, que parecem mais namorados(até que nesse quesito deu uma diminuída). Os efeitos visuais são péssimos, como naqueles momentos que os personagens relembram o passado, a imagem é tão ruim, devido ao efeito usado que mal dá pra ver o que está acontecendo.
Criticar parece ser uma das "funções" da novela. No primeiro capítulo, Jonas Marra(Murilo Benício) faz uma crítica ao Brasil. Já no capítulo de 15/05, Pâmela Parker critica a dublagem brasileira, onde diz que o trabalho estragou/destruiu a credibilidade da entrevista que ela e Dorothy(a transgênero) deram para a Parker TV num documentário. Como se o preconceito com a dublagem não fosse pouco, ainda fazer questão de menosprezar e implicar com um trabalho que faz parte da cultura brasileira, assim como de tantos outros países.
O que falta é um núcleo de humor mais forte(Leandro Hassum não fez nada de engraçado até agora), dinamismo, um pouco mais de dramas comuns do dia-a-dia e bem menos patriotismo americano e tecnologia.
Anunciaram que a novela era dos mesmos autores de "Cheias de Charme"(Felipe Miguez e Isabel de Oliviera), obviamente uma tática pra atrair o público, talvez porque sabiam que era uma novela ruim ou diferente. Quem sabe com o tempo as coisas não mudam, né? "Além do Horizonte" começou mal e depois superou parte das críticas negativas.
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Até a próxima! =)
Cena da abertura da novela - Globo. |
Temos a tecnologia como pano de fundo para as tramas de todos os personagens. Este é um tema bem complexo e talvez esse é o motivo de ainda não ter "decolado" na audiência. Fora que o público das 19h não é formado por jovens, cujo tema é mais lidado. Lidar com tanta veemência e foco pode ter afastado e assustado os telespectadores.
Os protagonistas são a família Parker Marra, outro problema. É exagerado o patriotismo americano da família, com um sotaque que chega a ser irritante e forçado. Aliás, Megan Parker, personagem de Isabelle Drummond, prometia, pela divulgação ser mais do que realmente é.
Existe uma extravagância desnecessária em tudo: na família Parker Marra, em seus personagens como Brian Benson(Lazáro Ramos) e sua mãe transgênera(Luis Miranda), um repórter completamente maluco e estranho do olho puxado(não sei qual é a nacionalidade dele) que também tem um sotaque insuportável, além dos irmãos Maya e Igor, que parecem mais namorados(até que nesse quesito deu uma diminuída). Os efeitos visuais são péssimos, como naqueles momentos que os personagens relembram o passado, a imagem é tão ruim, devido ao efeito usado que mal dá pra ver o que está acontecendo.
Criticar parece ser uma das "funções" da novela. No primeiro capítulo, Jonas Marra(Murilo Benício) faz uma crítica ao Brasil. Já no capítulo de 15/05, Pâmela Parker critica a dublagem brasileira, onde diz que o trabalho estragou/destruiu a credibilidade da entrevista que ela e Dorothy(a transgênero) deram para a Parker TV num documentário. Como se o preconceito com a dublagem não fosse pouco, ainda fazer questão de menosprezar e implicar com um trabalho que faz parte da cultura brasileira, assim como de tantos outros países.
O que falta é um núcleo de humor mais forte(Leandro Hassum não fez nada de engraçado até agora), dinamismo, um pouco mais de dramas comuns do dia-a-dia e bem menos patriotismo americano e tecnologia.
Anunciaram que a novela era dos mesmos autores de "Cheias de Charme"(Felipe Miguez e Isabel de Oliviera), obviamente uma tática pra atrair o público, talvez porque sabiam que era uma novela ruim ou diferente. Quem sabe com o tempo as coisas não mudam, né? "Além do Horizonte" começou mal e depois superou parte das críticas negativas.
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