| AS 10 PIORES SÉRIES DE COMÉDIA DE TODOS OS TEMPOS

Hoje é dia de um Top 10 vindo diretamente do YouTube e baseia-se numa lista feita pelo canal Watch Mojo Español que elegeu as 10 piores séries de comédia de todos os tempos. De ideias absurdas até roteiros fracos que deixaram as sitcoms a desejar, além de opiniões pessoais, a lista de hoje contempla produções realizadas por atores de carne e osso, ignorando então, animações. Seja bem vindo a mais um post especial!


[10º lugar]   I Hate My Teenage Daughter (2011-2012)
Tem ideias que logo a gente percebe que não tem capacidade de ir muito longe. Esta é uma delas. A série retrata duas mãe, Annie e Nikki, que na adolescência não eram nada populares na escola e agora, cada uma com sua filha, passam a tentar corrigir e mudar o jeito delas, após enxergar que as garotas estão se transformando no que elas mais odiavam no passado.
A trama, o roteiro e o texto se seguram em situações idiotas, exageradamente "exageradas" e uma sequência de piadas e problemas fúteis, sem a capacidade de criar um desenvolvimento atrativo e menos infantilizado, como por exemplo as ideias de tentar "reeducar" suas filhas usando métodos de "vergonha alheia" e uma superproteção descontrolada ao entrar em muitas confusões quando passam a vigiar suas filhas. 
Resumo da ópera: ideia e piadas fracas, desenvolvimento ruim, roteiro incoerente, personagens pouco realistas e sem conflitos interessantes, adolescentes e outros personagens estereotipados e ainda uma interpretação geral forçada. Dos 13 episódios, a FOX exibiu somente seis e o restante foi ignorado.
No Brasil, a série foi exibida pela Warner Channel e, na TV aberta, em 2012, pelo SBT nas madrugadas, batizada de "Filha Adolescente, Mãe Desesperada", onde sua primeira temporada fora transmitida por completo.


[9° lugar]   Homeboys In Outer Space (1996-1997)
Uma comédia que parodiava ficção científica poderia ser uma boa ideia se tivesse sido bem feito. A principal pergunta aqui é como isso foi aprovado para ser produzido!
Transmitida pela UPN entre 1996 e 1997, traz os comediantes Flex e Darryl M. Bell nos papeis de Tiberius e Morris, o primeiro um festeiro e o outro, um cara puritano. Eles são dois astronautas do século 23 que viajam pelo espaço em um veículo com asas.
Apesar de ter contado com participações especiais, o humor da série esteve sempre no subsolo com o uso de referências forçadas de ficção científica, estereótipos raciais e uma vergonha alheia no quesito de efeitos especiais. Com uma longa lista de péssimas "qualificações", uma crítica geral negativa e protestos da ACP, foi cancelada após uma temporada e assim, esquecida. 
Posteriormente, a série entrou para a lista da TV Guide dos 50 Piores Shows de TV de todos os tempos!


[8° lugar]   Marvin Marvin (2012-2013)
Como a primeira série do youtuber Lucas Cruikshank não deu certo (alerta de spoiler: daqui a pouco você vai descobrir qual é), a Nickelodeon resolveu tentar outra vez. Muito semelhante com "Mork & Mindy", uma sitcom exibida pela ABC entre 1978 e 1982, a série traz Lucas no papel de Marvin, um alienígena que é acolhido por uma família humana na Terra e tenta se encaixar neste planeta usando o disfarce de um adolescente.
Mesmo que a série aposte numa mensagem do tipo "não ter medo de ser você mesmo", o conjunto da obra apresenta um humor extremamente sem graça, fraco e bobo, atuações exageradas do elenco, assim como a de Lucas, uma linguagem que não dá levar a sério, além de situações absurdas. 
A série teve o mesmo destino do contrato de Lucas Cruikshank com a Nickelodeon: foram pro espaço com o cancelamento deste desastre.
No Brasil, "Marvin Marvin" foi apresentada na TV paga pela Nickelodeon e, na TV aberta, pelo SBT em 2015 dentro do bloco Ataque de Risos nas madrugadas.


[7° lugar]   Mulaney (2014-2015)
É comum que alguns comediantes consigam se transformar em protagonistas de suas próprias séries, mas nem todos os casos alcançam o sucesso.
John Mulaney, é um comediante de standup que fez muito sucesso no "Saturday Night Live", que aqui vive ele mesmo, agora trabalha para uma lenda do humor e tenta encontrar um tempo livre para passar com seus amigos. Muito empolgante, né? Só que não!
A série se concentra em uma fórmula ultrapassada e antiquada de séries dos anos 1990 sem nada para oferecer de novidade, principalmente pela cópia de "Seinfeld". A própria sinopse se apresenta como fraca e traz ainda piadas ruins forçadas com risadas de fundo: um recurso que deixa isso ainda mais óbvio em séries medíocres como esta.
Com o fracasso, a FOX pediu o corte de três episódios que ainda seriam produzidos, visto que os 13 estavam gravados e a produção, começaria a gravar os seguintes. Mudanças de horário também estiveram na tentativa de levantar a série, mas foi em vão.


[6° lugar]   Dog With A Blog (2012-2013)
A Disney ganhou uma péssima reputação pela criação e produção de comédias horríveis para o público adolescente. Aqui um bom exemplo: "Dog With a Blog", aqui no Brasil conhecida como "Stan, o Cão Blogueiro".
A sinopse se baseia em três irmãos se adaptando a uma vida em família. Eles possuem em casa um cão falante chamado Stan. Claro que falar é o menor dos problemas já que o animal peludo é dono de um blog onde compartilha seu dia-a-dia e faz desabafos.
Fora a ideia claramente estúpida, as atuações são grotescas, o roteiro pouco coerente, os personagens são irritantes e existe uma grande quantidade de clichês, sem esquecer da canastrice e o exagero da voz dada ao cachorro.
A série foi cancelada pela Disney em 2015, em sua terceira temporada, justificada, porém, apesar de sua baixa audiência, que tal atitude partiu do final do contrato do criador desta alucinação coletiva!


[5° lugar]   2 Broke Girls (2011-2017)
Uma ideia bastante promissora e que se apresentou como um verdadeiro desastre. A série mostra as diferenças e o choque social entre Max e Caroline: a primeira é pobre e "luta" para se sustentar enquanto a outra é uma ex-milionário que perdeu tudo o que tinha depois do pai ser preso. Nas circunstâncias das dificuldades da vida, elas se tornam amigas, colegas de apartamento, trabalham juntas num restaurante de baixa reputação e lutam para abrir seu próprio negócio: uma loja de cupcakes.
Qualquer potencial que a série poderia ter desapareceu no produto final graças uma combinação de situações e conflitos patéticos, estereótipos racistas que são usados a todo momento como forma de ofensa e depreciação. Partindo de uma personagem como Max, desbocada e com um sonho que não faz jus em nada com sua personalidade, extremamente rebelde e sem qualquer lapso de juízo, se complica tentar levá-la a sério.
Acrescentando os clichês e situações mais óbvias para apresentar e contrapôr as diferenças sociais entre Max e a ricaça Caroline, calcada numa personalidade fútil e vazia, a trama deixa tudo muito decepcionante e apela repetidamente para piadas politicamente incorretas, e em excesso as falas sobre drogas e o uso de humor sexual constante, principalmente com a chegada da personagem Sophie, interpretada por Jennifer Coolidge, esta, que apesar de ser muito caricata, consegue por várias vezes ser o melhor da série.
Em 2017, a Warner cancelou a série em sua sexta temporada após uma queda de audiência e pelas complicações nas negociações que deram na não renovação contratual com os produtores e assim, o final da série.


[4° lugar]   Joey (2004-2006)
Joey Tribiani, personagem de Matt LeBlanc em "Friends", era um dos mais queridos pelo público da série. Eis que o personagem ganhou um spin-off com seu próprio nome e ganhou seu próprio show de TV.
Joey funcionava muito bem com os outros colegas e sozinho, não deu certo, não era a mesma coisa. Ressaltando o roteiro fraco, que acompanhava sua rotina como celebridade, ele precisa se adaptar a uma nova vida a partir do momento que passa a morar junto de sua irmã. Personagens com conflitos pouco atrativos, a tentativa de manter "Friends" viva de alguma forma e a competição direta da série com o reality-show "American Idol" tornou a série um grande erro, principalmente por ter conseguido a proeza de uma renovação para uma segunda temporada e cancelada, ao findar desta.
No Brasil, a série foi apresentada pela Warner Channel e, em 2006, pelo SBT na faixa das 21h30, às quartas-feiras como uma das atrações do bloco Ataque de Risos, sendo também reprisada nas manhãs da emissora até 2007 com o título de "Vida de Artista".


[3° lugar]   Heil Honey I'm Home! (1990)
Partindo de um histórico da Grã Bretanha de comédias "vulgares", esta comédia ultrapassou todos os limites do bom senso, ela é "Heil Honey I'm Home!".
O argumento deste desastre é nada mais e nada menos que a vida familiar de Adolf Hittler e sua esposa Eva Braun, que interpretam um típico casal que tenta aturar seus vizinhos judeus chatos. Sim, é isso mesmo que você acabou de ler!
O tema polêmico e bastante controverso parece ter partido de uma ideia de que qualquer coisa pode ser transformada em comédia. Mostrando personagens alemães com traços de Brooklyn, piadas ruins com referências absurdas e personagens clichês, há um fato que não pode se deixar de lado: Adolf Hittler, líder nazista é o protagonista deste absurdo.
Felizmente, tudo que é ruim dura pouco e a série foi retirada do ar após a transmissão de seu episódio Piloto pela extrema rejeição do público e a polêmica que surgiu.
Segundo informações do canal Pipocando no YouTube, o Conselho de Judeus Britânico chamou a produção de ofensiva e acusou a banalização da Segunda Guerra Mundial e com ela, o Holocausto que matou milhões de pessoas. O criador, Geoff Atkinson, disse que objetivo não era este, mas admitiu que as ideias não ficaram claras no episódio Piloto. 
Outras informações apontam que foram gravados 11 episódios, estes, graças a Deus, jamais veiculados.


[2° lugar]   Fred: The Show (2012)
Tenha muito cuidado com o que você adapta da internet para a televisão e isso, foi o que a Nickelodeon não fez. Poderia ser algo muito bom ou poderia ser "Fred: The Show".
Lucas Cruikshank, estrela do Youtube, chegou até a participar de um episódio da série "iCarly" como ele mesmo, o youtuber, Fred, querido pelos internautas que se ofende com as críticas do produtor do webshow, Fred (Nathan Kress).
A Nickelodeon aprovou filmes com ele e ainda esta série, que traz o irritante personagem da internet para a tela da TV. A série mostra as aventuras e desventuras de Fred enquanto conversa e grita com o público com sua voz esganiçada/distorcida, extremamente irritante e incômodo. Seu comportamento irritante e vergonhoso, acabou com os nervos e a paciência do telespectador, assim como a audiência só despencou. Outros problemas a serem apontados são o péssimo elenco e o formato de gravação que tentou se aproximar do YouTube. Assim, a série foi cancelada e inacreditavelmente, Lucas ganhou outra série no canal, anos depois, como já visto acima.


[1° lugar]   My Mother The Car (1965-1966)
A reputação de "My Mother The Car" como pior série de todos os tempos segue vigente. Se liga na sinopse: a comédia se desenrola com o advogado David que compra um carro de 1928 que resulta ser a reencarnação de sua falecida mãe. Durante a maior parte da série, David tenta salvar sua mãe das garras de um ambicioso e perigoso colecionador de carros que parece ter saído de um filme mudo. Muitas sofreram com argumentos absurdos e ridículos, mas esta ultrapassa todos os limites com uma situação absurda, inverossímil e com um desenvolvimento ainda pior e personagens impossíveis de se acreditar e levar qualquer coisa a sério.




MENÇÕES HONROSAS


Work It (2012)
Se liga na ideia desta comédia: dois homens desempregados e desesperados para arrumar emprego. Eles encontram uma vaga numa empresa, decidem se travestir de mulheres e passam a trabalhar como representantes comerciais de medicamentos. Os criadores, a dupla Andrew Reich e Ted Cohen, possuem no currículo apenas "Friends" como trabalho bem sucedido, onde foram produtores e roteiristas. O aval para a produção de "Work It" é questionado por muitos já que a ideia já apresenta um "grito" de cancelamento. E não deu outra em sua estreia: fracasso que derrubou ainda mais o horário em que era transmitida e que já estava em baixa. Grupos de defesa da comunidade LGBT, além de diversos órgãos de Direitos Humanos, protestaram pela forma estereotipada que a série retratava transsexuais. Fora isso, a série faz piadas machistas como a dos homens desesperados por mulheres estarem conquistando seu espaço e que logo não precisarão deles para nada mais. Os reforços de estereótipos é retratada ainda como tudo que uma mulher pode fazer para convencer uma pessoa a convencer a comprar seu produto, partindo para o apelo sexual. Tudo que é ruim e desserviço passou por esta comédia que ainda rasteja em ideias de futilidade nas mulheres que são loucas e ainda a permissa de que se um homem se veste como mulher, passa a se sentir como uma delas e entende seus problemas facilmente. Outro argumento irritante é a perseguição de um dos homens travestidos pela chefe, incitando um lesbianismo que todo homem fantasia.
Dos 13 episódios produzidos, a série saiu do ar na ABC com a exibição do segundo. No Brasil, foi apresentada por completo pelo SBT, nas madrugadas, em 2013, rebatizada como "De Saia Justa".


That '80s Show (2002)
A ideia não passa de uma cópia descarada da bem sucedida "That '70s Show", uma sitcom que apresentava a vida de um grupo de jovens nos anos 1970 de forma inteligente e hilária. A FOX decidiu reaproveitar a ideia e retratar um grupo de jovens que viviam nos anos 1980, mas é claro que não deu certo. As comparações eram inevitáveis, o roteiro, piadas e elenco fraco levaram a série ao fracasso com apenas 13 episódios. Aliás, quem não conhece "That '70s Show" é só dar um pulo lá na Netflix, você não vai se arrepender!


Harry And The Hendersons (1991-1993)
Baseado no filme de mesmo nome de 1987, conhecida como "Um Hóspede do Barulho", a série traz a mesma história da versão cinematográfica: uma família que abriga secretamente em sua casa o lendário Pé-Grande. Nada tão ruim além de um monstro peludo mal feito. A premissa é um pouco exagerada e existe uma semelhança muito grande com a série "Alf - o ETeimoso", por exemplo, até pela sinopse. Foi cancelada após três temporadas. No Brasil, a série foi apresentada na TV aberta por Globo e Band.




EXTRA / OPINIÃO PESSOAL

Hank (2009)
Protagonizada por Kelsey Grammer, a história se desenrola em cima de Hank Pryor, um executivo de sucesso da bolsa de valores que é demitido do cargo de CEO e se muda de Nova York para uma pequena cidade de Virgínia. Tudo é muito ruim e ficam claras as razões para não ter dado certo. A começar pelo roteiro muito fraco, atuações desastrosas, situações bastante clichês e piadas que nos forçam a rir com as risadas automáticas ao fundo da série. 
Dos 10 episódios produzidos, apenas 5 foram exibidos pela ABC, que a cancelou e retirou a atração do ar. No Brasil, mais uma vez o SBT apresentou a série, em 2012, nas madrugadas de sexta para sábado.


$h*! My Dad Says! (2010-2011)
Nem o veterano William Shatner conseguiu salvar a série, o que é tecnicamente impossível com a premissa estúpida que temos: Ed, é um ex-militar de 72 anos aposentado e rabugento que passa a abrigar novamente em sua casa, o filho mais novo, Henry, depois que ele fica desempregado e não tem condições de pagar o aluguel. Escritor e blogger, o rapaz passa a ter que lidar com o jeito ranzinza e reclamão do pai.
Roteiro fraco, piadas ainda mais fracas e vários clichês de relações familiares em uma história que desde o primeiro momento mostra que não chegará muito longe. Foram apenas 18 episódios suficientes para o cancelamento. Adivinha agora, onde ela foi exibida no Brasil! Lá mesmo, no SBT, nas madrugadas de 2012 com o título de "As Besteiras Que Meu Pai Diz".


Are You There, Chelsea? (2012)
Dottie Zicklim e Julie Ann Larson desenvolveram para a televisão uma adaptação do best-seller da comediante Chelsea Handler baseada em sua própria vida. Se liga nessa besteira: a protagonista tem uma "devoção" por vodka. É o tipo de série que só o episódio Piloto já mostra que a ideia não vai longe e portanto, não há futuro. Roteiro fraco e apelativo, estereótipos envolvendo anões, sexo e bebida, a série se desenrola em cima desses temas e fica suspensa a meras futilidades. Vale pelo episódio em que Vilmer Walderrama e Laura Prepon, colegas de "That '70s Show", contracenam juntos depois de muitos anos.
Mesmo a ótima Laura Prepon tendo dado o melhor de si, a série foi cancelada após 13 episódios. No Brasil, chegou a ser apresentada pela Warner Channel e novamente pelo SBT em 2013, nas madrugadas, batizada como "Cadê Você, Chelsea?".






Gostou da lista? Esqueci de alguma série?
Obrigado pela visita e até a próxima!

Comentários

  1. Nessa lista dos piores está faltando the Thundermans, pensa em uma série idiota

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  2. Olha só vc esqueceu Game Shakers série ruim personagens péssimos e desinteressantes ( Menos o rapper Doubledine) histórias repetitivas,simplesmente uma cópia mal feita de Icarly

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  3. A Warner vem em decadência com suas séries. É a produtora mais citada na lista. Assistindo diariamente, da p notar isso. As séries são sem criatividades e clichês, a exemplo de Supergirl e Batwoman, e comédias sem graças como Mon, The Last OG, miracle workers e aquela do supermercado! A hbo max nao tem atrativo. Está em decadência

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